Saiu hoje no El País (o principal jornal diário cá do sítio) uma reportagem sobre a educação em Portugal. Entre outros elogios às políticas levadas a cabo pelo governo português, pode-se ler também:
"Pero el caso es que en Portugal, donde mucha gente critica sin piedad el sistema educativo, no dejan de salir escritores y poetas geniales, arquitectos e ingenieros respetados en todo el mundo; políticos, compositores, ejecutivos y científicos de talla internacional (por no hablar de futbolistas, que no viene al caso).
Ese éxito en tantos campos convive con una anacrónica realidad: la fascinación por la selecta casta de los "doctores", que en realidad no son doctores sino apenas licenciados; manía que se revela todavía en usos sociales (el saludo, las cartas...) no exentos de cierta sumisión decimonónica."
E esta hein??
[Não sei o que significa decimonónica, mas coisa boa não deve ser]
21 mayo 2007
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6 comentarios:
É tão verdade!
E se eles conhecessem o Tony bébé, ui, aí sim, jorravam elogios!
decimonónica=antiquada
É das coisas que mais me irrita no "ser português"...
Não conhecem eles a boa música que se faz neste país, mas isso seria motivo para outra grande reportagem.
Besitos babes
mai nada! os espanhuelos é que as sabem!
tugas, deixem-se de paneleirices!!!
e a Dr.ª Joana, cm se está a ambientar hum?
Cara Dr.ª Mafalda está tudo a correr muitíssimo bem. Nuestros hermanos têm me recebido mt bem.
Sem mais assunto
Com os melhores cumprimentos
Haverá sempre mentes brilhantes, e estas aprendem bem, apesar dos defeitos fundamentais do sistema educativo.
O País está em crise educativa generalizada, resultado das políticas governamentais dos últimos 20 anos, que empreenderam experiências pedagógicas malparadas na nossa Escola. Com efeito, 80% dos nossos alunos abandonam a Escola ou recebem notas negativas nos Exames Nacionais de Português e Matemática. Disto, os culpados são os educadores oficiosos que promoveram políticas educativas desastrosas, e não os alunos e professores. Os problemas da Educação não se prendem com os conteúdos programáticos ou com o desempenho dos professores, mas sim com as bases metódicas cientificamente inválidas.
Ora, devemos olhar para o nosso Ensino na sua íntegra, e não apenas para assuntos pontuais, para podermos perceber o que se passa. Os problemas começam logo no ensino primário, e é por ai que devemos começar a reconstruir a nossa Escola. Recomendamos vivamente a nossa análise, que identifica as principais razões da crise educativa e indica o caminho de saída. Em poucas palavras, é necessário fazer duas coisas: repor o método fonético no ensino de leitura e repor os exercícios de desenvolvimento da memória nos currículos de todas as disciplinas escolares. Resolvidos os problemas metódicos, muitos dos outros, com o tempo, desaparecerão. No seu estado corrente, o Ensino apenas reproduz a Ignorância, numa escala alargada.
Devemos todos exigir uma acção urgente e empenhada do Governo, para salvar o pouco que ainda pode ser salvo.
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